quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Well well well

Coiso. Estive um pouco ocupada para poder vir escrever no blog. Entretanto tive 2 testes: Português e Inglês. Ambos correram bem, mas há sempre aquele receio de depois vir a ter uma desilusão.

Hoje era para ir almoçar a casa, pois não tinha aulas à tarde, mas como o Gaspar não tinha ninguém com quem almoçar, fiquei na escola, passeámos, conversámos, almoçámos (e faltavam 10 min para ele entrar LOL). Posso dizer que foi um momento bastante agradável. 

Entretanto, gostava (e vou) postar aqui um texto que inventei ontem (yap. deu-me na pinha para inventar uma história xD). Não sei é se vou continuar. Talvez a inspiração volte novamente para eu continuar x)

"Distantes. Estamos distantes. Distantes como nunca antes estivemos. Isto assusta-me.  Não és uma pessoa que não me importe de perder. És a pessoa que prometeu que ficaria comigo e nunca me abandonaria. Pensei que ficarias mesmo comigo. Para sempre. Mas não é isso que sinto… sinto que ambos fomos por caminhos diferentes. Aí, encontrámos pessoas que nos mudaram. Aos poucos fomos esquecendo um ao outro. Tivemos discussões atrás de discussões, brincadeiras atrás de brincadeiras, sorrisos curiosos, toques misteriosos, trocas de olhares inexplicáveis. Olho para trás e pergunto onde é que tudo isso ficou. Onde, quando e como deixámos o mesmo caminho sem dizer adeus? Porque é que não tentas voltar atrás? Porque é que não me procuras? Porque é que te esqueceste de mim?
Ouço a tua voz ao longe. Tento chegar a ela, mas a escuridão é imensa e não consigo encontrar o caminho até ti. Será que estás aí à minha espera? Ou será que é a minha imaginação a funcionar?
Se estás mesmo aí, fica. Fica onde estás. Quero-te ver sentado num banco de jardim à minha espera. Quero que esboces um sorriso enorme ao me veres, me abraces como nunca antes o fizeste e me digas que tudo isto não passou de um grande erro e que desta vez seguiremos ambos o mesmo caminho. Mas… e se não estiveres aí? E se tiveres desistido de mim?
Sinto a tua falta. Sinto falta de tudo o que fomos. Sinto falta do que seríamos, mesmo que isso nunca venha a acontecer. Eu tento viver sem ti; lágrimas caiem-me dos olhos. Por vezes, olho para as estrelas na esperança que também o estejas a fazer. E de qualquer maneira, sem sabendo como, fico mais perto de ti e consigo ouvir tu a dizeres que sentes a minha falta e que precisas de mim. Que gostas de mim. Ao pensar nisto, as lágrimas não param de cair e cada vez me sinto mais frustrada comigo própria, por te ter deixado ir embora, por ter deitado fora tudo o que aconteceu entre nós. Apetece-me gritar. Gritar bem alto para todos perceberem o quanto estou chateada comigo própria. Quando foi que te deixei ir? Quando foi que segui um caminho diferente do teu?
É agora que me apetece voltar atrás e mudar tudo. As coisas más, claro. Sinto-me sozinha, vazia.
Quando foi que deixaste de me amar? Porque é que abandonaste esse sentimento? Porque é que, às vezes, me apetece dizer-te tudo e ir embora sem olhar para trás, deixando-te assim a sentir o mesmo que sinto neste momento? Porque é que te magoei? Porque é que não vi o que era certo para mim? Porque é que neguei o amor que oferecias? Porque é que não me respondes? Porque é que tens de estar longe e não poder responder às minhas perguntas? Porque é que, finalmente, vens ter comigo e perguntas porque é que não falo contigo, quando foste tu que inicialmente me deixaste? Se eu disser o que sinto por ti, vais-me deixar? Vais deixar de ser meu amigo? Vais deitar, tudo o que tivemos fora? Vais fingir que nada aconteceu? Porque é que estás com ela? O que estás a fazer com ela? Porque é que me deixaste e foste para ela?
Tudo isto me põe muito triste… Foste embora para ir atrás de uma pessoa. E ainda fico mais triste ao perceber que essa pessoa já não sou mais eu. Volta para mim. Volta para mim e trás todo o teu amor contigo.
Hoje é outro dia e sinto-me relativamente melhor, apesar de ainda não conseguir pôr um sorriso no rosto, os meus olhos não brilharem como antes e continuar a não ter vontade de me levantar da cama. Porque é que eu me deito e só penso em ti? Preciso de dormir… amanhã tenho coisas para fazer.
Sempre que fecho os olhos, vejo o teu rosto. Tento ler, mas nem o meu livro novo consegue fazer com que pare de pensar em ti. Será que estou obcecada contigo? Dou o meu melhor para não te querer, mas quero-te sempre. Sempre.
Eu tinha de te ligar. Eu sei que são 3 da manhã, mas tenho de acabar com esta necessidade de ouvir a tua voz, de saber que estás aí. Entretanto vou pensando no que hei-de dizer: “Desculpa ter-te acordado, mas sinto-me tão sozinha…’’ É isto que se sente quando estamos apaixonados… ou é outra coisa qualquer? Continuo sem respostas."

Hope you like it! :D

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